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Cuidados paliativos trazem conforto para pacientes com doenças graves

“Cuidados Paliativos: abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes e suas famílias, que enfrentam situações associadas à doenças que ameaçam a vida. Previne e alivia o sofrimento, através da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e de outros problemas físicos, psicossociais ou espirituais”.
Essa definição da OMS (Organização Mundial de Saúde) resume o tipo de conduta que os pacientes que não respondem mais aos tratamentos curativos podem se valer para controlar suas dores físicas e emocionais, gerenciar os efeitos colaterais e, desta  forma, propiciar qualidade de vida tanto para o enfermo como para os seus familiares.

Patologias oncológicas, alzheimer, parkinson, esclerose múltipla, cardiopatias, AIDS, problemas pulmonares, sequelas de AVC são alguns exemplos de doenças que, em algum momento, os cuidados paliativos tornam-se necessários.  

O tratamento paliativo recorre a uma equipe multidisciplinar, envolvendo médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistente social, cuidadores profissionais entre outros, que em conjunto, buscam humanizar os procedimentos, tirando o foco da doença e concentrando-se nas medidas de conforto e bem-estar. Essa força-tarefa é essencial também para dar o suporte apropriado à família.

O idoso nessa condição terá toda a assistência 24 horas por dia, a fim de amenizar sintomas (vômitos, diarreia, dores, irritação, apatia etc.), e demais cuidados para a cicatrização de úlceras, além de atividades fisioterapêuticas (para o fortalecimento de músculos), fonoaudiológicas e nutricionais.

“Os cuidadores de idosos têm importante atuação como intermediários da pessoa assistida com a equipe de profissionais e família nessa rotina de cuidados, e são fundamentais no processo de observar, com acuidade, as alterações que ocorrem com o paciente no dia-a-dia”, argumenta Maria de Fátima Fernandes Dantas, diretora da Filha&Cia- Gestão de Serviços para Idosos.

O tratamento paliativo deve ser um consenso entre o médico, a família e o paciente (caso este tenha condições mentais de opinar). Neste caso, ele pode ser tratado em casa (home care), clínicas particulares, casas de repouso ou hospitais.

Vale lembrar que o Código de Ética Médica destaca: “Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal”. (Código de Ética Médica- Relação com Pacientes e Familiares, artigo V, Parágrafo Único).

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Angélica Soller

Angélica Soller

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