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Tonturas: saiba como prevenir quedas e ter socorro rapidamente

Causada por queda de pressão e mal-estar constante, a sensação de tontura é muito comum entre idosos

Dona Dina Bonaparte*, de 96 anos, acabou de passar por uma cirurgia no fêmur e bacia, para ligar os ossos quebrados em uma queda dentro de casa. No momento da queda, a senhora sentiu-se tonta. Sem entender o que estava acontecendo, não conseguiu se segurar e mal percebeu a tontura chegando. Infelizmente, Dona Dina não é um caso isolado. Segundo a Dra. Fernanda Siqueira, geriatra, as tonturas são muito comuns em pessoas idosas.

O mal-estar pode estar associado a perda de equilíbrio, muitas vezes causando a sensação de quase desmaio. Chamada de lipotimia, esta sensação ocorre geralmente quando a pressão arterial cai repentinamente, principalmente quando a pessoa acabou de se levantar.

As formas de tontura

Sentir tonturas também pode estar associado ao escurecimento da visão, moleza nas pernas, enjoos, bem como um desconforto no corpo. Uma das dicas para que esse mal-estar passe rapidamente é deitar em posição confortável, de barriga para cima e com as pernas um pouco mais elevadas que o corpo.

Entretanto, se essa tontura for constante e apresentar uma sensação de que “o mundo rodando”, por exemplo, pode ser labirintite – uma alteração no labirinto, pequeno órgão que fica dentro do ouvido e tem como função principal a orientação e manutenção do equilíbrio.

Há também a tontura por instabilidade postural e desequilíbrio, que ocorre, geralmente, quando o paciente fica em pé. Pode ser causada por artrose, fraqueza muscular, dor crônica, redução da sensibilidade dos pés e articulações.

É bom ficar atento também a tontura que dá a sensação de cabeça cheia. Esta, geralmente, está associada a sintomas depressivos ou crises de ansiedade. Em todos os casos citados, procurar um médico que faça o diagnóstico correto é fundamental para o tratamento. Portanto, não se automedique!

Cuidado com as quedas

Se não bastasse o desconforto de sentir-se tonta, sempre há o risco de queda, como aconteceu no caso de Dona Dina. Para tanto, alguns mecanismos podem ser acionados para ao menos garantir o socorro rápido da vítima, principalmente em caso de desmaios. Um exemplo é o sensor de quedas.

O dispositivo dispara automaticamente caso o usuário caia e não consiga apertar o botão de emergência, por exemplo. À prova d’água, o sensor de quedas é ideal para idosos que tomam banho sozinhos, por exemplo. Em formato de pingente, ao detectar a queda, o sensor de quedas emite um alerta automático e uma chamada de emergência é realizada a pessoas previamente cadastradas.

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Angélica Soller

Angélica Soller

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