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Constelação Familiar: terapia que ajuda no acolhimento dos familiares e cuidadores de idosos

O processo de envelhecimento de um familiar querido, naturalmente já os acomete de limitações físicas e, em casos mais graves, de doenças que os tornam dependentes, desestruturando a harmonia familiar. Geralmente, os filhos não estão preparados para administrar essa nova situação, comprometendo a sua sanidade física e mental. Enfermidades como o Alzheimer, Parkinson entre outras patologias requerem cuidados muito especiais. Daí a importância de se buscar apoio em terapias que ajudam a resgatar o equilíbrio e a qualidade de vida de quem cuida.

A terapeuta Margarete Moro, atua na área da saúde com a terapia denominada de Constelação Familiar Sistêmica e explica, no artigo abaixo, como ela age para melhorar os relacionamentos.
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A Constelação Familiar é um método de terapia breve ou terapia do relacionamento, cujo objetivo principal é acolher a dor e identificar a causa principal do conflito. Ao se deparar com as mais diversas situações do dia a dia e sem saber como lidar com elas, o familiar ou o cuidador muitas vezes sente-se impotente, paralisado, com sentimentos de culpa, insegurança, medo, dor e raiva, sentimentos que acabam por afetar a sua vida pessoal e profissional.

É nesse momento que entra em cena a Constelação Sistêmica Familiar. Por meio de técnicas e metodologias de diversas áreas do conhecimento, como visão sistêmica, PNL (programação neurolinguística), fenomenologia, é possível analisar, não apenas os fatos, mas todas as circunstâncias que está ao redor daquele momento/história e ordenar o emaranhado que pode ter seguido por gerações.

É uma Terapia Integrativa Complementar que já faz parte do SUS e é bastante difundida no Judiciário, com excelentes resultados nas conciliações. Por meio da reconciliação amorosa, restabelece-se a leveza no relacionamento, o reparo da culpa/julgamento, a aceitação do passado como foi, e da finitude como é, bem como reconhecendo com gratidão e honra a vida que pulsa e que segue como herança recebida.

Esta reconciliação amorosa é possível porque os princípios base da Constelação Sistêmica Familiar são as LEIS DO AMOR:

– Lei do Pertencimento: Todos os membros de uma família tem seu lugar intransferível (vivo, falecido, doente, criança, mulher, idoso…).

– Lei da Hierarquia: Os familiares que chegaram primeiro tem precedência, logo os mais velhos merecem ser olhados com respeito e cuidado.

– Lei do Equilíbrio entre dar e receber: a relação entre pais e filhos é a exceção. Os pais sempre darão mais e os filhos, para compensar, deverão ser gratos a eles, honrando-os sempre, mesmo discordando dos seus comportamentos e ainda que necessitem de cuidados, serão cuidados como pais pelos filhos.

Margarete Moro, consteladora.
Telefone: (11) 99545-7306
@margarete.consteladora

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Angélica Soller

Angélica Soller

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