O herpes zóster é uma infecção cutânea provocada pelo vírus varicela zoster, o mesmo que causa a varicela, popularmente conhecida como catapora. Após a pessoa ter contraído a catapora, muito comum na infância, esse vírus permanece latente no organismo e pode ser reativado diante de alguns fatores de risco, como por exemplo, a queda da imunidade, estresse, alimentação deficiente, com carência de vitaminas, minerais entre outros. As primeiras manifestações da doença costumam ser a sensação de formigamento, ardência, queimação e coceira em alguma parte do corpo – em geral no tórax, abdômen, costas e face- e dias depois, aparecem as erupções cutâneas, em forma de pequenas bolhas, trazendo dor intensa e muito desconforto.
Com o avanço da idade, o risco de uma pessoa desenvolver herpes zoster aumenta, pois nessa fase da vida há um declínio natural no sistema imunológico. Por isso é muito importante observar qualquer sinal no corpo que possa sugerir o herpes zoster e buscar imediatamente atendimento médico. O diagnóstico é clínico e o tratamento é feito com medicamentos antivirais. Após aproximadamente 4 semanas, as bolhas começam a ressecar, até sumirem.
Se a doença se prolongar, outras complicações podem surgir, desencadeando a neuralgia pós-herpética, que se caracteriza como uma dor de longa duração, impactando negativamente a qualidade de vida do paciente.
A recomendação para se prevenir do herpes zoster é por meio da vacinação. Atualmente a vacina Shingrix, disponível apenas em serviços de saúde particulares e com prescrição médica, é oferecida em duas doses, com intervalo de 2 meses entre elas, e durabilidade média de 10 anos.
Outro alerta para evitar a transmissão do vírus: é fundamental lavar as mãos após tocar nas lesões e secreções, não compartilhar lençóis, toalhas, itens de higiene pessoal e fazer a desinfecção dos objetos contaminados.
Não hesite em consultar um médico aos primeiros sinais!