DPOC- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é uma enfermidade que afeta os pulmões, dificultando a respiração. Costuma ser mais comum em pessoas com idade acima de 40 anos, principalmente aquelas com histórico de tabagismo, asma e infecções respiratórias. Está provado que o tabaco – inclusive o contato passivo com a fumaça do cigarro (pessoas que não fumam, mas convivem no dia-a-dia com o fumante) – e a exposição prolongada aos poluentes do ar também são fatores de risco para desencadear a DPOC.

Entre os sintomas da doença estão a falta de ar; tosse persistente com ou sem secreção; chiado; fadiga; sensação de aperto no peito; respiração ofegante e perda de peso. Em condições mais graves, o paciente pode apresentar hipoxemia (baixa oxigenação no sangue), necessitando de suplementação de oxigênio.

 O diagnóstico da DPOC se dá a partir da avaliação clínica do pneumologista combinada com  o exame de Espirometria – procedimento que mede a capacidade pulmonar e o fluxo de ar. Radiografias e tomografias computadorizadas do tórax também contribuem para confirmar o diagnóstico e descartar outras doenças pulmonares. Em situações mais graves, a Gasometria Arterial pode ser solicitada, a fim de verificar os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue.

A DPOC não tem cura, mas o tratamento é capaz de controlar os sintomas, reduzindo a frequência e gravidade das crises. Ressalta-se que idosos com essa patologia frequentemente apresentam outras comorbidades como diabetes, osteoporose, problemas cardíacos entre outros, que precisam ser monitorados, pois podem influenciar na evolução da doença.

É fundamental que o portador de DPOC  busque um novo estilo de vida, adotando hábitos mais saudáveis em sua rotina, como por exemplo, uma alimentação equilibrada e até a prática de atividade física para preservar a força muscular e a capacidade funcional, desde que respeite as limitações impostas pela doença e com devida autorização médica.

A Reabilitação Pulmonar é outra conduta que deve fazer parte do protocolo de tratamento, incluindo a fisioterapia respiratória. Em caso de baixa oxigenação, a Oxigenoterapia (oxigênio suplementar ) auxilia a normalizar o quadro.

E mais: precisa parar de fumar; usar medicamentos inalatórios broncodilatadores e corticosteroides para abrir as vias aéreas e facilitar a respiração; e manter atualizado o calendário de vacinação contra a gripe, Covid 19 e  pneumonia para reduzir o risco de futuras infecções pulmonares. O apoio psicológico pode ser indicado se o paciente apresentar depressão, demência  ou algum outro  transtorno de funcionalidade cognitiva.

O tratamento adequado e o cumprimento das orientações médicas para o controle da DPOC melhora da qualidade de vida do paciente, além de retardar a progressão da doença.