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Alzheimer, uma reflexão para quem cuida

Quando a pessoa idosa começa a apresentar os primeiros sinais da doença de Alzheimer é comum os seus familiares “ficarem sem chão”, como se diz popularmente. Daí em diante, o ambiente familiar muda de cenário e, na maioria das vezes, os parentes mais próximos assumem os cuidados, mesmo desconhecendo como lidar com a nova rotina do enfermo. Situações como essa podem gerar para esse cuidador familiar quadros preocupantes de estresse, insônia, ansiedade, depressão entre outros sintomas, comprometendo a sua saúde física e mental.

O Alzheimer é uma enfermidade progressiva e irreversível. No início, um vago esquecimento: “não sei o que vim buscar na geladeira”, “onde deixei a chave do carro?”, “quem é aquela pessoa?”. Algum tempo depois, não se lembra mais do caminho de volta pra casa, deixa a chama do fogão acesa, etc. À medida em que a doença avança, outros comportamentos vão surgindo, como a incapacidade de lidar com o dinheiro, desinteresse pela higiene e cuidados pessoais, dificuldade em se expressar verbalmente, andar, subir escadas, alimentar-se sozinha, até chegar a fase mais severa, quando a pessoa já se torna totalmente dependente de terceiros para a execução de suas atividades diárias.

Nesse contexto, o cuidador profissional é uma figura muito importante. Não apenas pelo conhecimento técnico de como atender às necessidades do doente de Alzheimer, mas também para aliviar, oferecer segurança e conforto aos familiares diretamente envolvidos.
“O familiar que cuida de seu parente idoso com Alzheimer é um candidato bastante vulnerável a adoecer se não buscar ajuda para dividir as responsabilidades no trato diário com o enfermo, pois à medida que a doença progride, é necessária dedicação exclusiva, 24 horas por dia”, argumenta Fatima Dantas, diretora da empresa Filha & Cia, que atua na área de gestão de serviços para idosos e conta com equipe de cuidadores profissionais.

A gerontóloga Aline Fontana Moreira, coordenadora dos cuidadores da Filha & Cia reforça: “O cuidador tem um papel fundamental no núcleo familiar, muito mais do que trocar fralda, dar banho, administrar medicação e alimentação. Ele sabe aferir a pressão arterial, saturação, frequência cardíaca, índice de glicose, temperatura e muitas vezes precisa ter atitudes proativas para auxiliar na tomada de decisões e na resolução de eventuais problemas que surgem no decorrer do tratamento. Nessas horas o parente envolvido geralmente fica angustiado e não tem a tranquilidade exigida para desvencilhar determinadas situações que requerem calma e paciência”.

Neste Dia Mundial da Doença de Alzheimer, 21 de Setembro, a Filha & Cia quer ser parceira das famílias que têm idosos com a enfermidade, oferecendo suporte aos parentes e responsáveis a fim de que eles retomem suas profissões e trabalhos, buscando no seu tempo livre atividades que lhe tragam prazer, bem-estar e qualidade de vida.

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Angélica Soller

Angélica Soller

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